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Um Feliz dia dos pais, do Paddockando...




Por Laís Pires


Hoje é um dia muito especial em muitos lares, dia da pessoa que configura o papel de proteger, educar, ensinar e o principal, amar. Seja o pai, padrasto, avô, tio, padrinho ou a “pãe”. E nós do Paddockando trouxemos aqui uma homenagem singela de cada colaboradora a pessoa que fez esse papel brilhantemente em nossas vidas, um depoimento de cada uma sobre esse amor.



Alana e seu pai Anôr


Não tenho lembranças do meu papis assistindo a corridas, o nosso negócio era assistir futebol e às vezes jogar um pouquinho de basquete no clube.

Embora eu não tenha memórias relacionadas ao automobilismo, meu pai sempre me incentivou a gostar e praticar esportes e claro que não seria diferente com o automobilismo. Desde que comecei a gostar de assistir a corridas, meu pai se interessou em saber e acompanhar aos campeonatos.

Papis, obrigada por sempre me apoiar e estar comigo. Seja futebol ou automobilismo sempre teremos bons papos e torcidas para compartilhar!



Juliana e seu pai Carlos.


Me lembro dos domingos em que meu pai assistia às corridas de F1, eu fazia companhia pra ele até quando era de madrugada. Eu adorava ver os carros correndo, as disputas por posição, o som dos motores... E a música tema da F1? Sempre me encantou!

Me lembro das chamadas na TV, com milhares de propagandas, pareciam intermináveis, mas no fundo de cada uma delas, tinha aquele som que denunciava: logo vai começar mais uma corrida de F1!

Eu assistia a corrida todinha, mas criança, eu não tinha paciência para a parte da cerimônia de premiação! Então, logo que a corrida acabava, eu já tirava os olhos da TV e ia fazer outra coisa! Meu pai, é claro, assistia até o fim!

Quantas vezes eu pensei: quero ser piloto de Fórmula 1 e poder levar meu pai para todas as corridas! Como era bom sonhar com isso!

Meu pai sempre soube o quanto eu gostava de carros, corridas, então ele me levava para pilotar kart no estacionamento do shopping e também em exposições de carros. Eu sou apaixonada por jogos de corrida, e um dia ele me deu um jogo de F1 para computador, eu sempre escolhia o Kimi Räikkönen por achar ele o mais lindo do grid!

Fiquei um tempo longe da F1, mas voltei a acompanhar há alguns anos (agora eu tenho paciência pra ver a cerimônia de premiação), e é uma delícia poder conversar com meu pai sobre F1 e atualizá-lo das etapas que ele não consegue assistir.

Coitado, ele gosta da Ferrari! Eu fico com dó, mas não há nada que eu possa fazer... apenas me gabar que meu piloto favorito vence todas e ele até já começou a aceitar isso!

A F1 é algo que me remete ao meu pai, que claro, me influenciou bastante a gostar de automobilismo.

Obrigada pai, por me presentear com lembranças tão boas e um amor indescritível por Fórmula 1 💜






Laís Souza e seu respectivos pais Wilson e Cley.


Dia dos pais significa união e paixão por esporte! De um lado eu tenho um pai atleta, professor, apaixonado por esporte e apaixonado por carros e do outro um padrasto viciado em corridas, empresário e tifosi doente! Dito isso não teria como eu ser menos apaixonada por formula 1 e carros!

Eu tive dois pais e sou muito grata a isso! Nem sempre uma família tradicional é o que precisamos, e o que eu precisava era desses dois exemplos na minha vida.

Um está comigo todos os dias, seja por vídeo chamadas, telefonemas diários ou viagens de final de semana!

O outro está comigo em todos os momentos, mas de uma forma diferente! Lá do céu, me guiando e me protegendo, como fez em vida!

Escrevo isso emocionada porque eu fui duplamente abençoada!

Obrigada aos meus dois pais pela vida incrível que me proporcionaram.

Seja aqui na terra ou dos céus eu sei que não estou sozinha nunca!




Laís Pires e seu pai Bento.


Meu amor pelo automobilismo começou desde que sou muito pequena, a F1 sempre foi presente nos fins de semana em minha casa (mesmo que eu não entendesse o que era aqueles carros com um barulho tão diferente passando na tv). Falar desse amor pelos motores me emociona e sempre me tiram lágrimas, pois remete diretamente ao meu pai e tudo que ele é e representa na minha vida. Das muitas lembranças que ele me proporcionou, uma delas foi minha primeira vez no autódromo, pra assistir Fórmula Truck, que por sinal foi um perrengue danado, mas foi uma das minhas memorias mais felizes. E dessas referências foram chegando o rally, a stock e a motogp.


Em 2020 o sonho de assistir ao GP do Brasil de F1 tomou proporções gigantescas no meu coração, e a partir do momento que encontrei pessoas para vivenciar isso comigo vi que era mais possível ainda, e assim veio a pandemia e infelizmente adiei o sonho. Em 2021 eu comprei meu ingresso escondida (vivendo perigosamente) e depois de alguns dias contei ao meu pai que eu iria e que não era pra contar pra mamãe ainda rsrs me apoiou, me levou no aeroporto e se despediu com um olhar de orgulho de me ver realizar um sonho que eu falava tanto, mostrou minha foto com o Hamilton pra todo mundo e disse que o Max Verstappen não iria gostar.


Já dizia a música Guri do César Passarinho “Pra que digam quando eu passe: saiu igualzito ao pai.” Obrigada pai, por sempre fazer minhas vontades, mesmo que contrariado. Por ter me feito Flamengo, escutar chamamé como ninguém e ter me feito fã das melhores bandas de rock possíveis nesse mundo e sempre, sempre apoiar meus sonhos, mesmo que mais loucos e fora da rota. Te amo meu velho!






Maria Clara e seu pai Pierre Campos.


Quando eu era criança eu tenho lembranças do meu pai assistindo corrida aos domingos e eu assistia um pouquinho com ele e sempre quando tinha corrida de jeep e motocross aqui na cidade, ele me levava pra ver porque eu dizia que gostava do barulho. Com o tempo ele parou de assistir as corridas ao domingo e quando eu cresci, voltei a assistir e ele voltou comigo, todo domingo de corrida ele assiste a largada e a chegada, me escuta falar por horas sobre os pilotos brasileiros, as confusões nas equipes, assiste as corridas da fórmula 3 de madrugada comigo e sempre se mostra interessado em tudo mesmo não sendo o esporte que ele mais gosta. Minhas primeiras lembranças do automobilismo são com ele indo ver corrida de jeep e motocross e isso sempre me arranca um sorriso ao lembrar.



Priscilla e seu pai Adirceu.


Minha principal influência como fã de automobilismo é meu pai. Ele começou a acompanhar um pouco antes da Era Senna e mesmo após a morte desse ídolo, continuou assistindo. Além da torcida pelos pilotos brasileiros, o fato de trabalhar para um dos principais patrocinadores da F1 nos anos 90 e 00, o Banco HSBC, também influenciava. Uma das minhas melhores memórias de infância era acordar domingo de manhã, ir até a sala de TV e ficar assistindo com ele mesmo sem entender nada já que eu era muito pequena. Ficar sentada no colo dele e escutando o som dos motores V10 era uma sensação que até hoje quando eu lembro me traz aconchego e um quentinho no coração! Em 2020, com a pandemia e as restrições sanitárias e por meus pais já terem certa idade, limitei bastante as visitas para a casa deles que antes da Covid eram praticamente diárias. Comecei a acompanhar a temporada de F1 naquele ano e me encantei, resgatando minhas memórias de infância e reestabelecendo essa conexão entre pai e filha através do automobilismo. Hoje não perdemos nenhuma corrida, sempre que dá assistimos juntos e trocamos palpites e informações durante a semana sobre tudo que rola no grupo do WhatsApp. Ele sente muito orgulho de mim por estar escrevendo e criando para o Paddockando e feliz por eu ter encontrado tantas mulheres nessa comunidade maravilhosa!







Pietra com seu pai Paulo e padrasto Adriano.


Quando eu tinha 6 anos meus pais se separaram e com 7 anos eu conheci um namorado da minha mãe, ele me acolheu e cuidou de mim mesmo com seu jeito meio “Gru” de ser.

Meu padrasto é apaixonado por carros desde que nasceu, ele tem uma coleção de carrinhos em casa com mais de 350 carrinhos (fora os que estão guardado kkkk). O ídolo dele é o Senna, na sala dos carrinhos ele tem tudo e mais um pouco sobre seu ídolo, e eu fui aprendendo a me encantar com esse mundo, ainda me lembro dos meus olhos brilharem com a sensação e encanto quando ele foi me buscar de Porsche a primeira vez, tenho certeza que a sensação e lembrança sempre estarão comigo.

No começo do relacionamento dele com a minha mãe eu não entendia o porque dele gostar TANTO de carros, mas com o tempo eu fui me apaixonando junto e comecei a entender cada vez mais sobre as rodas, pneus, motores, etc.

O amor pelo automobilismo chegou quando eu entendi a razão do ídolo dele ser o Senna, ele e minha mãe AMAVAM aquele cara e eu queria entender mais sobre e assim sem mais nem menos o amor pelas categorias de automobilismo apareceu, confesso que estar cercada de carros esportivos, fotos e livros do Senna, ter uma sala de carrinhos em casa me Influenciou também kkkkkkk.


Já em relação ao meu pai, ele nunca influenciou diretamente nesse quesito mas já perdi a conta de quantas vezes ele me contou o trágico final de semana de Imola em 94, me dói o coração só de imaginar um adolescente ansioso pra ver seu ídolo correr no dia do seu aniversário e no final ver que ele já não estava nesse mundo, meio macabro eu sei kkkkkk, mas foi assim que ele me “ensinou” a curtir mais o Senna, um homem forte e com seus valores íntegros que se foi fazendo o que mais amava.

Meu pai influenciou mais na parte de me incentivar a fazer parte desse mundo, ele sempre esteve ao meu lado todas as vezes que eu colocava uma ideia na cabeça e quando eu falei “papai, vou ser jornalista na fórmula 1” ele foi o primeiro a me apoiar e estar ao meu lado pra me ajudar com tudo e qualquer coisa que eu precisasse. Foi ele que consegui minha primeira credencial de imprensa e ele que gravou minha primeira entrevista.


Os dois são meus exemplos e meus heróis, amo cada pedacinho da nossa história.





Susana e seu pai Marcos.


Meu avô foi o motivo inicial para que eu assistisse fórmula 1, minha vó havia me contato no quanto ele gostava de acordar cedo para ver o Senna correr, e foi então que decidi que queria manter isso comigo, uma forma de sentir ele mais perto e ter algo em comum. Meu pai apesar de não assistir mais F1 me apoiou em cada passo que dei nesse universo, sempre me motivou a assistir e escrever sobre, sempre mostrou o quanto ele sentia orgulho e admiração por eu fazer algo que gosto tanto. Então quando decidi no impulso assistir o GP do Brasil de 2022 ele e minha mãe apoiaram cada vez mais esse sonho e também financiaram ele. Amo estar em uma família que tenha tanto orgulho e admiração dos meus sonhos, com certeza é por isso que nunca desisti deles. Obrigada por tudo pai, vovô e mãe. Mainha foi pae por muitos anos, graças a Deus ela conheceu alguém incrível e me deu um pai de brinde!





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